Dias há para perceber o fundo do poço ,
a sede dos dias que se afundam ,
não se percebem.
E o fundo do poço percebe-se
que seja sede de dias.
De alturas antigas
que viajam em vertigem.
Viajam nos nossos filhos,
e na luz que nos protege
da sede.
A luz que descobre o fundo
dos poços.
A vertigem da descoberta
abre-nos a boca timidamente
e mata-nos a sede
dia-a-dia ,
como se de um suave amor
incondicional
se tratasse.
Nuno Travanca
a sede dos dias que se afundam ,
não se percebem.
E o fundo do poço percebe-se
que seja sede de dias.
De alturas antigas
que viajam em vertigem.
Viajam nos nossos filhos,
e na luz que nos protege
da sede.
A luz que descobre o fundo
dos poços.
A vertigem da descoberta
abre-nos a boca timidamente
e mata-nos a sede
dia-a-dia ,
como se de um suave amor
incondicional
se tratasse.
Nuno Travanca
1 comentário:
Engraçado...
Não vou dizer nada mais que um simples... "Como te entendo, como sinto cada palavra que transcreveste..."
Há dias assim, em que tudo parece nada!
Beijo-te
*
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